quarta-feira, 19 de novembro de 2008

E o discurso hipócrita continua

É impressionante o quanto os parâmetros morais católicos e principalmente vitorianos ainda nos assombram com seus preconceitos e determinações que toda a sociedade deve seguir. em especial a mulher.
É como se todo o discurso que "a mulher é importante", "que a mulher saiu do ambiente privado", "que a mulher é livre" não existisse, me responda desde quando a mulher é livre?
Primeiramente é considerada pecadora... depois colocam como a salvadora - desde que essa salvadora seja virgem e aceite todas as imposições vinda do ser superior -, mais tarde colocam o amor materno como algo divino, intrínseco feminino o qual a mulher não pode negar essa missão de maneira nenhuma. E com o movimento feminista e a saída feminina do lar os discursos não conseguem mais normatizar a conduta feminina caminhando para outro viés: a normatização do corpo, a prisão da mulher ao corpo feminino, alegando que nunca ela estará satisfeita com sua aparência, ligando-se diretamente com a cultura contemporânea do capital.
Um outro aspecto também é a normatização da conduta materna pelos médicos alegando que as mães por mais bem intencionadas que sejam não conseguiriam educar de uma maneira correta seus filhos, restando ao discurso médico essa função, para iluminar a caminhada feminina, uma vez que a mulher considerada inferior necessariamente precisou ser guiada pelos homens em todos os comportamentos.
E por fim a mulher que não pode decidir por si mesma se pode fazer aborto ou não, mencionando que o corpo é algo sagrado e divino, muito mais ainda o da mulher.
Por tudo isso ainda pergunto quando a mulher foi livre? Quando pode decidir por si mesma?
Nos dias de hoje homens que se dizem tão modernos e que aceitam a independência feminina em suas falas e atos deixam escapar que preferem as virgens, as quietinhas, as que ficam na delas, em fim as Amélias.... deixando transparecer que ainda aceitam a idéia de que existe uma mulher para casar, outra para o prazer e de quebra ainda se sobrar um tempo uma para flertar.
Obviamente que isso para o homem é normal, é da natureza dele, mas até onde vai a construção Histórica e o que é realmente da raça humana?
Não se pode mais limitar....
E quando a mulher faz algo um pouco diferente a moral bate de frente, muito mais no maior país católico do mundo, alegando que esse tipo de conduta não é natural feminina...
Quando que a mulher realmente será livre? Quando vai poder mandar em seu corpo?
Apenas quando todos forem desprovidos de quaisquer preconceitos de gênero, raça, cor, etc, e quando todos realmente se reconhecerem como iguais....
Se não toda essa hipocrisia de que somos livres e principalmente a mulher vai continuar

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Resenha: Apologia da História ou o Ofício do Historiador

resolvi colocar minha resenha aqui para socializar o conhecimento, contém as minhas idéias em relação tanto a Bloch quanto ao livro e principalmente por não ter a resenha dele nos sites... isso ajuda quando outras pessoas forem fazer ;)
espero que ajude... bjus


BLOCH, Marc Leopold Benjamin. Apologia da História ou O ofício do historiador. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2001.

Ligiane de Meira[*]

Apologia da História ou O Ofício do Historiador

Marc Bloch nasceu na França no ano de 1886 e morreu em 1944 fuzilado pelos nazistas durante a II Guerra Mundial, tendo participado ativamente da Primeira Guerra Mundial entre 1914 e 1918. Juntamente com Lucien Febvre fundou a Revista dos Annales iniciando os estudos acerca da História das Mentalidades, problematizando os seus acontecimentos, não se detendo apenas aos fatos. Além do livro em questão, escreveu outras obras célebres como Os Reis Taumaturgos e A sociedade Feudal.

Seu último livro Apologia da História ou O Ofício do Historiador escrito em cativeiro e inacabado tornou-se uma leitura obrigatória aos historiadores por condensar as primeiras idéias da Escola dos Annales. O livro é disposto em cinco capítulos, sendo o último inacabado. Em suma o livro busca desconstruir a escola historiográfica anterior – os Metódicos, que chamam de positivistas – criando um novo método para os historiadores. Buscando assim a interdisciplinaridade, e um diálogo com as Ciências Sociais, não se atendo apenas aos fatos, mas sim a problematização, aliando a outras áreas do conhecimento para se chegar a um saber racional e cientifico – nota-se aqui que Bloch, assim como historiadores anteriores (metódicos) não renunciou a História quanto ciência.

Num primeiro momento, Capítulo I: A história, os homens e o tempo, traz em seu título o que o autor pretende representar: o homem quanto sujeito da sua história. Não mais uma História atrelada apenas aos fatos, às datas, aos relatos. Busca-se a partir de então, uma história que consiga compreender as relações que se deram através dos fatos, suas problematizações e seu contextos históricos. Indicando dessa maneira que o seu objeto não era o passado, mas o homem, mais precisamente os homens no tempo. Porém nunca se esquecendo de aliar o passado com presente, uma vez que as indagações do presente são o que fazem o historiador voltar-se para o passado.

No Capítulo II: A observação histórica, busca-se através da observação histórica os testemunhos e sua transmissão. O historiador, na sua leitura, não deve se atrelar apenas aos documentos escritos, mas deve trabalhar também os testemunhos não escritos, em particular os da arqueologia. Deixando de ser obcecado pelo relato, sabendo que não vai conseguir saber e conhecer tudo a respeito do passado, construindo assim um conhecimento pautado em vestígios – uma vez que o historiador não têm contato direto com seu objeto de estudo –, reconstruindo esse passado, apoiado-se não apenas na História, mas aberto a outras possibilidades que as outras ciências podem ceder. O autor indica que o passado estará sempre em processo e progresso, mudando muitas vezes seu modo de compreende-lo, sendo que poderá ser escrito de maneira diferenciada de acordo com a visão de cada historiador e/ou do leitor.

Em A Crítica, capitulo III, nesse capitulo Bloch desenvolve uma “tentativa de uma lógica do método critico”, para que a História pudesse compor o rol das ciências, deixando transparecer que a História para Bloch realmente é uma ciência e que precisava ser reconhecida como ciência igualmente como as outras – como ciências naturais, por exemplo, mesmo que seus antecessores tenham tentado fazer isso, mas ainda considerando a História como inferior –, Marc Bloch tenta justificar a História repassando um método próprio. Com isso o historiador mostrará ao homem um novo caminho “rumo à verdade e, por conseguinte, à justiça”

No capitulo IV: A Análise Histórica o autor usa como exemplo o juiz e o historiador, discutindo se a história deveria julgar ou compreender. Toma como defesa que o historiador deve compreender e não julgar, não é trabalho do historiador julgar outras civilizações, por exemplo, e sim de compreendê-las. Revelando que uma sociedade não é melhor nem pior que a outra, e revelando que é por meio da análise história que se inicia realmente o trabalho do historiador, sempre atento para os julgamentos. Também defende a idéia de que o historiador é quem faz o seu recorte histórico e, consequentemente “escolhe e peneira” o seu ponto de estudo, indicando que não é obrigatório o saber de todo o conhecimento do passado, uma vez que a noção de fonte é ampliada.

No último capítulo, sem título e inacabado, foram analisadas as causas dos fatos históricos, e que tais causas não são postuladas e sim buscadas, não tendo como pré-determinadas – aqui fazendo uma crítica ao positivismo –, que um acontecimento é atrelado ao outro e que as produções do próprio historiador terá consequências e influências.

O livro é utilizado até os dias de hoje como leitura obrigatória no ensino de história, principalmente quando se trata de teoria, por informar como se estabeleceu as primeiras idéias da Escola dos Annales. Assim nota-se a influência historiográfica atualmente – afinal ainda escrevemos como Annales – e os que colaboraram para a historiografia, sendo fundamental para o entendimento da História. Seguindo esse pensamento não se pode desvincular que uma Escola influenciou a outra.

No decorrer da leitura, Bloch reafirma que não consegue negar seus “pais” (metódicos), o livro em várias partes transparece como um manual para o historiador, assim como Langlois e Seignobos escreveram o seu.

Bloch tenta escrever como um historiador filho do seu tempo, século XX, deve proceder com as idéias repassadas, não mais buscando a verdade absoluta, uma vez que até mesmo as disciplinas ditas exatas como a física é revolucionada com as teorias de Einstein sobre a relatividade. E principalmente a angústia que traz dentro de si do forte nacionalismo construído pelos metódicos, do conceito de nação que repassaram, que construiu as idéias de que uma nação é superior a outra, como o de Hitler que queria formar a sociedade ariana superior a outras sociedades.

O pensamento de Bloch tanto em Apologia da História quanto em seus outros livros visava compreender, problematizar, contextualizar, etc., não apenas estudando os fatos isolados, mas também entendendo-os, iniciando primeiramente com a História das Mentalidades, abrindo as possibilidades de análises, de fontes, de escrita, dando certa liberdade ao historiador para não se ater apenas aos documentos oficiais e seguir etapas metódicas para a construção da História.



[*] Acadêmica do 3º ano do curso de História Licenciatura na Universidade Estadual de Ponta Grossa

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Preconceitooo

Certas coisas deveriam ser inadmissíveis dentro de uma sala de aula de um curso superior, principalmente numa sala de aula do 3° ano de História.

Preconceitos, estereótipos... Por favor já desconstruímos tudo isso. Quando será que as pessoas vão perceber que preconceito, julgamento não leva a lugar nenhum?

Por que medimos toda a nossa sociedade com a moralidade cristã?

Nessas horas eu me pergunto: os ideais da Revolução Francesa de nada adiantaram?

Liberdade, Igualdade e Fraternidade não é para todos?

Mulheres, crianças, homens, velhos, novos, homossexuais... Todos?

Liberdade sexual também não é para todos?

Para que então serviu Woodstock? O anticoncepcional? Para depravar o mundo?

Muito bem meus parabéns a quem pensa assim, tem o meu mais profundo desprezo.

Durante toda a História – pós moral vitoriana, digamos assim – mulheres das mais diversas camadas, visões e idéias colocaram-se a público pela participação feminina na sociedade, quando conseguiram espaço foram reivindicando cada vez mais coisas.e seus direitos.

Mesma coisa com a concepção quanto à homossexualidade. Em Roma, Grécia isso era normal, a propósito um filósofo grego afirmou que o homem só poderia ser completo com outro homem. E por que será que pensavam assim?

Simples, porque não conheciam a moral judaica, cristã.

Se eles olhassem para o nosso tempo diriam que nós estamos errados, porém esse não pode ser um papel do historiador, a propósito, ninguém pode julgar, dizer que um ou outro é melhor, nem quanto ao sexo, idade, opção sexual, nada. Isso se chama preconceito. E preconceito não pode mais haver em nossa sociedade a tempos já não poderia haver quem dirá agora muito menos em uma sala de aula de um curso de História.

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

Homem de verdade

Homem de Verdade
(Arnaldo Jabor)


Foi lendo um monte de besteiras que as mulheres escrevem em livros sobre o 'universo masculino', que resolvi escrever esse e-mail.
Não tenho objetivo de 'revelar' os segredos dos homens, mas amigos, me desculpem. Não se trata de quebrar nosso código de ética.
Isso vai ajudar as mulheres a entenderem os homens e, enfim, pararem de
tentar nos mudar com métodos ineficazes.
Vou começar de sola.
Se não estiver preparada nem continue a ler.
E digo com segurança: o que escrevo aqui se aplica a 99,9% dos homens brasileiros (sem medo de errar).


Não existe homem fiel.
Vc já pode ter ouvido isso algumas vezes, mas afirmo com propriedade. Não é desabafo.
É palavra de homem que conhece muitos homens e que conhecem,por sua vez, muitos homens.
Nenhum homem é fiel, mas pode estar fiel (ou porque está apaixonado, (algo que não dura muito tempo - no máximo alguns meses - nem se iluda) ou porque está cercado por todos os lados (veremos adiante que não adianta cercá-lo. (Isso vai se voltar contra vc).
A única exceção é o crente extremamente convicto.
Se vc quer um homem que seja fiel, procure um crente daqueles bitolados, mas agüente as outras conseqüências.


Não desanime.
O homem é capaz de te trair e de te amar ao mesmo tempo.
A traição do homem é hormonal, efêmera, para satisfazer a lascívia.
Não é como a da mulher.
Mulher tem que admirar para trair; ter algum envolvimento.
O homem só precisa de uma bunda.
A mulher precisa de um motivo para trair, o homem precisa de uma mulher.



Não fique desencantada com a vida por isso.
A traição tem seu lado positivo. Até digo, é um mal necessário.
O cara que fica cercado, sem trair é infeliz no casamento, seu desempenho sexual diminui (isso mesmo, o desempenho com a esposa diminui), ele fica mal da cabeça.
Entenda de uma vez por todas: homens e mulheres são diferentes.
Se quiser alguém que pense como vc, vire lésbica (várias já fizeram isso e deu certo), ou case com um viado enrustido que precisa de uma mulher para se enquadrar no modelo social.
Todo ser humano busca a felicidade, a realização.
E a realização nada mais é do que a sensação de prazer (isso é química, tá tudo no cérebro).
A mulher se realiza satisfazendo o desejo maternal, com a segurança de ter uma família estruturada e saudável,com um bom homem ao lado que a proteja e lhe dê carinho.
O homem é mais voltado para a profissão e para a realização pessoal e a realização pessoal dele vêm de diversas formas:
pode vir com o sentimento de paternidade, com uma família estruturada,etc. mas nunca vai vir se não puder acesso a outras fêmeas e se não puder ter relativo sucesso na profissão.
Se vc cercar seu homem (tipo, mulher que é sócia do marido na empresa.
O cara não dá um passo no dia-a-dia (sem ela) vc vai sufocá-lo de tal forma que ele pode até não ter espaço para lhe trair, mas ou seu casamento vai durar pouco, ele vai ser gordo (vai buscar a fuga na comida) e vai ser pobre (por que não vai ter a cabeça tranqüila para se desenvolver profissionalmente.
(Vai ser um cara sem ambição e sem futuro).



Não tente mudar para seu homem ser fiel. Não adianta.
Silicone, curso de dança sensual, se vestir de enfermeira, etc...
nada disso vai adiantar.
É lógico que quanto mais largada vc for, menor a vontade do homem de ficar com vc e maior as chances do divórcio.
Se ser perfeita adiantasse, Julia Roberts não tinha casado três vezes.
Até Gisele Bunchen foi largada por Di Caprio, não é vc que vai ser diferente (mas é bom não desanimar e sempre dar aquela malhadinha).
O segredo é dar espaço para o homem viajar nos seus desejos (na maioria das vezes, quando ele não está sufocado pela mulher ele nem chega a trair, fica só nas paqueras, troca de olhares).
Finja que não sabe que ele dá umas pegadas por fora.
Isso é o segredo para um bom casamento.
Deixe ele se distrair, todos precisam de lazer.


Se vc busca o homem perfeito, pode continuar vendo novela das seis.
Eles não existem nesse conceito que vc imagina.
Os homens perfeitos dehoje são aqueles bem desenvolvidos profissionalmente que traem esporadicamente (uma vez a cada dois meses, por exemplo), mas que respeitam a mulher, ou seja,
não gastam o dinheiro da família com amantes, não constituem outra família não traem muitas vezes, não mantêm relações várias vezes com a mesma mulher (para não criar vínculos) e, sobretudo, são muuuuuito discretos:
não deixam a esposa (e nem ninguém da sua relação,como amigas, familiares, etc saberem).
Só, e somente só, um amigo ou outro DELE deve saber,faz parte do prazer do homem contar vantagem sexual. Pegar e não falar para os amigos é pior do que não pegar.
As traições do homem perfeito geralmente são numa escapolida numa boite, ou com uma garota de programa (usando camisinha e sem fazer sexo oral nela), ou mesmo com uma mulher casada de passagem por sua cidade.
O homem perfeito nunca trai com mulheres solteiras.
Elas são causadoras de problemas.
Isso remete ao próximo tópico.



ESSE TÓPICO NÃO É PARA AS ESPOSAS
É PARA AS SOLTEIRAS OU AMANTES:
Esqueçam de uma vez por todas esse negócio de homem não gosta de mulher fácil. Homem adora mulher fácil.
Se 'der' de prima então, é o máximo.
Todo homem sabe que não existe mulher santa.
Se ela está se fazendo de difícil ele parte para outra.
A demanda é muito maior do que a procura.
O mercado ta cheio de mulher gostosa.
O que homem não gosta é de mulher que liga no dia seguinte.
Isso não é ser fácil, é ser problemática (mulher problema).
Ou, como se diz na gíria, é pepino puro.
O fato de vc não ligar para o homem e ele gostar de vc, não quer dizer que foi por vc se fazer de difícil, mas sim por vc não representar ameaça para ele.
Ele vai ficar com tanta simpatia por vc que vc pode até conseguir fisgá-lo e roubá-lo da mulher.

Ele vai começar a se envolver sem perceber.
Vai começar ELE a te procurar.
Se ele não te procurar era porque ele só queria aquilo mesmo.
Parta para outro e deixe esse de stand by.
Não vá se vingar, vc só piora a situação e não lucra nada com isso.
Não se sinta usada, vc também fez uso do corpo dele - faz parte do jogo; guarde como um momento bom de sua vida.


90% dos homens não querem nada sério.
Os 10% restantes estão momentaneamente cansados da vida de balada ou estão ficando com má fama por não estarem casados ou enamorados; por isso procuram casamento.
Portanto, são máximas as chances do homem mentir em quase tudo que te fala no primeiro encontro (ele só quer te comer, sempre).
Não seja idiota, aproveite o momento, finja que acredita que ele está apaixonado, dê logo para ele (e corra o risco de fisgá-lo) ou então nem saia com ele.
Fazer doce só agrava a situação, estamos em 2007 e não em 1957.
Esqueça os conselhos da sua avó, os tempos são outros.


Para ser uma boa esposa e para ter um casamento pelo resto da vida
faça o seguinte:
Tente achar o homem perfeito do 5º item, dê espaço para ele.
Não o sufoque. Ele precisa de um tempo para sua satisfação.
Seja uma boa esposa, mantenha-se bonita, malhe, tenha uma profissão (não seja dona de casa), seja independente e mantenha o clima legal em casa.
Nada de sufocos, de 'conversar sobre a relação', de ficar mexendo no celular dele, de ficar apertando o cerco, etc.
Vc pode até criar 'muros' para ele, mas crie muros invisíveis e não muito altos.
Se ele perceber ou ficar sem saída, vai se sentir ameaçado e o
casamento vai começar a ruir.

A última dica:

Se vc está revoltada por este e-mail, aqui vai um conselho:
vá tomar uma água e volte para ler com o espírito desarmado.
Se revoltar quanto ao que está escrito não vai resolver nada em sua vida.
Acreditar que o que está aqui é mentira ou exagero pode ser uma boa técnica (iludir-se faz parte da vida, se vc é dessas, boa sorte!).
Mas tudo é a pura verdade.
Seu marido/noivo/namorado te ama, tenha certeza,senão não estaria com vc, mas trair é como um remédio;
um lubrificante para o motor do carro. Isso é científico.
O homem que vc deve buscar para ser feliz é o homem perfeito do item 5º.
Diferente disso ou é crente, ou viado ou tem algum trauma (e na maioria dos casos vão ser pobres).
O que vc procura pode ser impossível de achar, então, procure algo que vc pode achar e seja feliz ao invés de passar a vida inteira procurando algo indefectível que vc nunca vai encontrar.
Espero ter ajudado em alguma coisa.
Agora, depois de tudo isso dito,
cadê a coragem de mandar este e-mail para minha mulher??

(Arnaldo Jabor)

Bom analisando esse texto de Arnaldo Jabor pode ser que tudo isso seja realmente verdade...
Pode ser que ele só estava meio estressado e disse tudo isso para combater "manuais" como ele mesmo disse. Porém acredito no seguinte:
Mulher muitas vezes também trai por vontade, geralmente por conta de vingança ou bebida, ou porque também tem vontade e pronto acabou...
Concordo que homens e mulheres são diferentes, sem duvida alguma, mas agora não é porque os homens traem e tudo mais que eu e o resto das mulheres somos obrigadas a aceitar...
Se for assim os homens tem que aceitar certas coisas como entender que de vez em quando não aguentamos mais tomar conta de casas, crianças e do próprio marido, que as vezes realmente não queremos transar porque não estamos afim e não precisamos inventar desculpas esfarrapadas, e entender que não queremos ir na casa da sua mãe porque ela muitas vezes é uma bruxa... rs... ou que temos a necessidade de comprar coisas quando estamos tristes e comer chocolate na TPM, que se sentir gorda é terrível e outras coisas mais que são consideradas futilidades.
A mulher foi moldada para atender as vontades e desejos masculinos, de toda a sociedade masculina por longos anos até hoje e não é porque o homem tem necessidade que eu preciso aceitar esse tipo de conduta.
Conheço homens que são realmente meus amigos e me contam coisas que fazem e eles são fiéis.
Se diz que eu sou uma sonhadora eu nego, sei que homem trai assim como mulher (ninguém vale nada), podem ser em circunstâncias diferenciadas mas também há vontade e desejo. Mulheres também sentem necessidades a não ser que sejam frígidas (coitadas), Amélias (algumas adoram), mas tem vontades. Porém conseguem se controlar.
"É o jeito da mulher", pelo amor de Deus que "discursinho" mais ridículo, construções sociais nos tornaram o que somos: "Deus assim determinou, mulher culpada pelos pecados da humanidade", "deves sofrer ao parir", "sangrar uma vez por mês"... Qualé se você acredita nessas coisas...
Estamos no século XXI, como defendo a idéia "mulher não nasce mulher ela se torna", pelas construções sociais e se caso eu trair eu sou mal vista, diferente do homem que é "normal" dele.
Não partilho dessa idéia, como tenho que ter desejos cortados, sanados, porque o homem não pode?
Todos fazemos sacrifícios e ser fiel não matara nenhum homem. E toda essa explicação é apenas mais uma justificativa para continuar como está.

segunda-feira, 17 de março de 2008

descobri

eu descobri o porque do medo...
logo eu contarei... aguardem